Tranque a porta e as janelas do seu quarto, apague as luzes, coloque seus melhores fones de ouvido e prepare-se para experimentar todo o terror da versão de demonstração de F.E.A.R. 2: Project Origin, a continuação de um dos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS, First Person Shooter) mais belos — e assombrosos — já vistos para computadores!
O desfecho de uma tragédia
F.E.A.R. 2: Project Origin continua quase do ponto em que o primeiro jogo acabou, ou seja, no cenário devastado pela explosão causada por Alma, a garota que o assombrava pelos corredores escuros — e que deve retornar mais desenvolvida. A sacada dos desenvolvedores foi colocá-lo 30 minutos antes do evento, o que significa que você acompanhará tudo de perto.
Ao contrário de antes, agora seu soldado tem nome, Michael Beckett, e faz parte da Delta Force. Mesmo sendo um novo personagem, as capacidades e reflexos melhorados observados antes foram mantidas, isto é, você também pode desacelerar o tempo sempre que necessário, conseguindo obter vantagem sobre os inimigos em situações perigosas.

Uma mudança importante na série está na ambientação. Ao invés de corredores estreitos e escritórios, boa parte do game se passa em cenários externos, o que exige muito mais atenção do jogador para emboscadas e oferece "ar fresco" àqueles que achavam que a seqüência não passaria de "mais do mesmo".
Pelas ruas e apenas aguardando por você estão robôs pesados, chamados de Mechas, um dos muitos novos tipos de inimigos. Nem pense em enfrentá-los de peito aberto, ou sua morte será certa! É preciso ir de igual para igual, o que significa que você também pode controlar estas máquinas mortais!

Sombrio do começo ao fim
As passagens assustadoras e repentinas dão as caras por aqui também, exibindo assassinatos a sangue frio, mortes tortuosas e uma dose gigantesca de pavor. Esqueletos e corpos ficam pendurados no teto e o sangue escorre pelo chão.

Eles são resultado das mortes dos civis que habitavam a região e, devido ao poder de Alma, agora estão presos para sempre repetindo seus últimos atos. Como salvar sua vida? Nunca deixe sua lanterna apagada, corra como nunca e não economize nos disparos!
Lutas de tirar o fôlego
Falando em disparos, a ação desta continuação promete manter o nível frenético do primeiro game.
Os soldados inimigos, que já eram dotados de uma inteligência artificial muito avançada, tiveram seus comportamentos revistos e aprimorados, reagindo a todos os seus movimentos e ações, além dos perigos naturais dos cenários, tais como eletricidade e fogo. Basta chegar correndo para que eles ouçam seus passos e busquem cobertura o mais rápido possível.

Importante destacarmos também que todo este comportamento é completamente dinâmico (e diferente a cada vez em que uma fase é jogada), se adequando a tudo o que acontece em tempo real. Nunca a ação em um jogo foi tão visceral!
Mais explosivo
Como se o espetáculo já não fosse suficiente para entreter os jogadores, a Monolith ainda teve todo o cuidado com a ambientação, cenários e objetos que os compõe.
Em meio aos tiros você verá estilhaços de paredes voando pelos ares (criando até mesmo poeira e deixando marcas de perfuração), pedaços de papel subindo, caixas e computadores se quebrando e até mesmo sangue espirrando dos corpos ao serem impactados (assim como em Gears of War, outro excelente jogo).

E você, está pronto para encarar o pavor de frente? Não deixe de conferir esta obra prima dos jogos de tiro em primeira pessoa!
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